[Parti-pris /
Dr. Bernard Auriol
"imagino uma caverna, penso à caverna [platonicienne] ". Na
sequência da sessão evoca várias vezes nudez relativa a
Adão e a vergonha de acordo com a queda.
Comentário : este doente que habita uma cidade afastada, é professor
de Filosofia. O tema da caverna Platon é-lhe extremamente familiar.
Além disso, jogava-se nesse momento ` o Banquete' Platon num teatro da
cidade. O terapeuta tem visto uma representacão alguns tempos anteriormente
e tornou-se, a véspera, um debate na presença dos actores, encenador
e de numerosos colegas analistas. A notar que ao momento onde o paciente produto
este material, o terapeuta não pensava conscientemente ao Banquete.
Nesta peça, Alcibiade enfarpelado de um impermeável, sob o qual
era nu, e que deixava frequentemente descobrir o seu sexo. O actor tinha explicado
que aquilo tivesse sido um certo combate, para ele, aceitar desempenhar o papel
de acordo com estas modalidades.
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" Actualmente, domina en mim a renúncia." Sinto-me demoralisado!
Tanto roubado ! Ou, deveria mim abster de rir-me ou responder quando não
tenho desejo de rir ou de responder "."
[ Saõ 4 da tarde, hora está previstas para a pessoa que está
em sala de espera. O terapeuta pensa à esta pessoa que deveria receber
neste momento preciso: com efeito esta pessoa telefonou para pedir a hora do
seu encontro já que tivesse-lhe robado os seus negócios e que
não tinha mais o seu [agenda] ].
23. resposta à uma pergunta não feita
"(..." ) Quando tinha quatro anos (ou dois?), os meus tios maternos
brincavam a deixar rolar o meu [carinho ?] na inclinação, em direcção
do buraco dos esgotos dos quais tinha atrozmente medo! (... ) "."
Um pensamento, que ele naõ formula em voz alta, vem ao espírito
do terapeuta "que é fazia a vossa mãe?"
(como se respondia?...) : A "minha mãe teve muito medo dos jogos
dos seus irmãos".
Comentário : pode tratar-se aqui de uma sequência puramente lógica;
no entanto, no momento, este"TAC ao TAC" do qual uma das contrapartes
fica ao silêncio não falta de fazer pergunta no quadro da nossa
opinião preconcebida...
[ os fios do terapeuta interroga-lhe,
desde alguns dias, como obter-se látex, seiva da hévea, como descobriu-o
num periódico ilustrado... ]
Sonho que conta a paciente : " (...) reencontrava-me em Amazónia:"
havia hévea, suintant do látex. Queria juntar-me às pessoas
que deviam recolhê-lo nas partes inferiores (...) ""
O analista de Sonho Despertado pensa
(sem lá estar a parar-se): "poderia propôr-lhe como tema de
Sonho Despertado" vocês faça sesta e durante o vosso sono,
sonha ""
Como se a proposta for apresentada, o doente diz : " Deitado assim sobre
o divã, aquilo recorda-me a minha infância, dos fins de semana
na LANDES en casa da minha avó." Devia fazer sesta numa peça
em parte superior (...) Criança tinha muito medo da situação
deitada; atavão-me na cama com correias (aquilo fazia-se à época
[?... ]). a aposta à cama[ 4 ] era-se uma luta de autoridade na qual
perdia sempre! .
Comentário : se trat-se de uma transmissão de informação
entre o analista e seu que analisante, e se este fenómeno for relativamente
frequente, mede-se a extensão da interacção entre estes
dois protagonistas e a ilusão que haveria a pô-lo todo do lado
analisante quando descortica-se o seu discurso ! A dizer verdade, penso que
este impacto dos pensamentos do analista refere-se apenas a materiais actualmente
pendentes, disponíveis em o analista. Mesmo neste caso, não seria
oportuno minimizar as consequências quanto à selecção
das associações que chegam à consciência do paciente
!
A analisante, Violaine Sébastien,
interrompeu as sessões em caso ao seu parto e as sequências muito
fatigantes que teve... O analista desejava conscientemente ver a analisante.
Telefona e toma encontro. Durante este encontro, faz alusão a chamada
que permitiu fixar a data. Diz "após o vossa chamada.. não!"
a minha..., sou parte ao bordo do mar... ""
Comentário: a chamada o telefone material vinha bem de ela, mas era uma
resposta ao desejo do seu analista que pensava que era tempos de retomar o curso
das sessões... O lapso falava tanto assim do consciente do seu analista
que o seu inconsciente à ela (que se entendia responder!).
" Ao todo início dos
nossos encontros, fiz um sonho." Devia ver um[Ophtalmologiste?] specialista
dos olhes e era vocês (o analista): o homem que dá ver! [Ophtalmologiste],
aquilo faz-me pensar à minha mãe que teve um problema de delaminação
do [envidraçado?] ultimamente. Quando disse-me -o, tive medo de perder
minha mãe... "bem!" vais ser rica!"..." seguidamente...
_ "medo que ela morrer! mulher que gosto, indispensável... ""
Evoca então o poema do "vaso quebrado":
""lá não tocam! É quebrado! " :" era
mim este vaso quebrado ", conclui."
[ O analista tem consultado recentemente [ophtalmologiste] que diagnosticou
uma delaminação rétina. Vai ser tratado ao laser ao curso
dos dias que seguem... ]
11 Mars 2004
OPINIÃO PRECONCEBIDA
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